Durante esse período de 120 dias, serão discutidas diferentes propostas para resolver a questão da dívida de Minas Gerais. Entre as ideias que estarão em pauta, está a proposta sugerida por Pacheco, que inclui a retirada dos juros, a federalização de estatais e a utilização das indenizações a que o governo mineiro tem direito. Pacheco ressaltou a importância dessas negociações e enfatizou que o caso de Minas Gerais deve servir como um exemplo para uma possível renegociação das dívidas entre o governo federal e os demais estados.
Essa prorrogação do prazo para o pagamento da dívida de Minas Gerais é vista como uma vitória para o estado, que terá mais tempo para buscar soluções financeiras viáveis. Além disso, a decisão favorável do governo federal e do Supremo Tribunal Federal representa um sinal de que o diálogo e a busca por alternativas podem ser eficazes na resolução de impasses financeiros.
Diante desse desfecho favorável, é possível vislumbrar um cenário mais otimista para Minas Gerais e para outros estados que se encontram em situações semelhantes. A expectativa é que essa prorrogação do prazo seja o pontapé inicial para uma possível reestruturação das dívidas entre os entes federativos e a União, trazendo um alívio para as finanças públicas e permitindo um equilíbrio mais sustentável para todas as partes envolvidas.