A reunião entre Putin e Zelensky, presidente da Ucrânia, parece cada vez mais distante, com uma guerra que se aproxima de uma situação de impasse. Zelensky esteve recentemente em Washington em uma tentativa de garantir o financiamento dos Estados Unidos às forças armadas ucranianas, evitando que o apoio ocidental seja cortado.
Com uma linha de defesa russa sólida, a Ucrânia não tem conseguido romper as barreiras impostas por Moscou. No entanto, a frustração com a contraofensiva lançada pelas tropas russas pode ameaçar o apoio financeiro do Ocidente. Há a preocupação de que, se Putin vencer na Ucrânia, ele possa ampliar suas pretensões agressivas para além das fronteiras do país.
Em meio a isso, o Ocidente tem reforçado seu apoio à Ucrânia, fornecendo ajuda financeira, equipamento militar e impondo sanções à economia russa. Essa assistência foi interpretada por Putin como uma “guerra comercial”. No entanto, ele afirmou que a Rússia tem condições de seguir em frente, devido à consolidação da sociedade russa e ao aumento das capacidades militares do país.
A expectativa de crescer 3,5% em 2022, traz preocupações para o Banco Central russo, diante da previsão de inflação entre 7,5% e 8%. Putin também negou planos para nova convocação de reservistas, alegando que 486 mil soldados russos foram recrutados voluntariamente.
No entanto, a instabilidade na Ucrânia continua gerando incertezas sobre o desenrolar do conflito. A reunião entre Putin e Zelensky permanece distante, enquanto o apoio do Ocidente à Ucrânia é uma das principais pautas para conter a agressividade por parte de Putin e garantir a paz na região.