A missão inicial das tropas israelenses era de reconhecimento. Soldados da Brigada Golani, com o apoio de forças blindadas e de engenharia, procuravam a entrada de túneis utilizados pelo grupo terrorista no bairro de Shijaiyah, considerado uma das principais fortificações do Hamas no norte do enclave palestino. Foi então que um grupo de quatro soldados entrou em uma das torres e foi surpreendido por terroristas fortemente armados, que os atacaram com granadas e artilharia pesada.
Outro grupo de soldados tentou fazer contato com os companheiros atacados, mas não conseguiu estabelecer nenhuma comunicação. Diante do temor de que o grupo inicial pudesse ter sido capturado, os oficiais das brigadas em operação no local iniciaram procedimentos de emergência.
A operação de resgate, liderada pela Brigada Golani, sob comando do coronel Itzhak Ben Basat, foi recebida com intenso fogo inimigo assim que adentrou o prédio. Durante o combate, dois militares das equipes de resgate foram atingidos e acabaram morrendo. Apesar disso, o grupo conseguiu avançar até o local onde a equipe inicial foi emboscada, constatando que todos os quatro haviam sido mortos.
Antes que os militares conseguissem se retirar do local, o batalhão comandado por Grinberg foi atingido por um ataque massivo lançado de uma outra torre do complexo. Durante o combate, os dois comandantes das equipes de resgate e mais um militar morreram.
Os soldados envolvidos na operação de resgate, cujas idades variavam entre 19 e 35 anos, começaram a ser velados na quarta-feira sob forte comoção em Israel. No total, 115 militares morreram na campanha contra Gaza, e o presidente Isaac Herzog se referiu aos caídos como “melhores dos melhores, heróis entre os heróis”. O combate em Gaza continua a causar vítimas e a gerar comoção em Israel.
