A eminência do risco para o transporte marítimo internacional se mostrou concreta apósém um navio porta-contêineres, de propriedade da Hapag-Lloyd, ser atacado pelos houthis. Além disso, o grupo reivindicou outro ataque a porta-contêineres pertencentes ao armador suíço MSC. Diante disso, a empresa Maersk, uma das maiores companhias de transporte marítimo do mundo, optou por suspender a passagem de seus navios pelo estreito de Bab el Mandeb, no mar Vermelho.
Os houthis teriam emitido alertas prévios de que qualquer navio navegando perto da costa do Iêmen e com vínculos a Israel seria atacado, em resposta ao conflito entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas na Faixa de Gaza. Vale lembrar que os houthis têm controle de grande parte do Iêmen e são próximos ao Irã.
Entende-se que a situação na região tem potencial para desequilibrar a segurança do transporte marítimo a nível internacional e traz consequências graves. A interrupção de passagem por importantes regiões marítimas, como o estreito de Bab el Mandeb, representa riscos significativos para o comércio global.
Portanto, a atuação das autoridades alemãs e demais nações em oferecer alertas e encontrar soluções é fundamental para a preservação da segurança marítima e a manutenção do fluxo comercial entre continentes. A situação, se não controlada, pode acarretar graves prejuízos e comprometer as relações e as operações comerciais internacionais.