Os rebeldes haviam advertido que atacariam qualquer navio que navegasse em frente às costas do Iêmen e tivesse conexões com Israel em retaliação à guerra entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas na Faixa de Gaza. Na quinta-feira, eles afirmaram ter efetuado uma “operação militar contra um navio cargueiro, o ‘Maersk Gibraltar,'” que se dirigia para Israel, por meio de um drone. No entanto, um funcionário americano disse que o dispositivo falhou e caiu na água.
Os incidentes no Mar Vermelho demonstram a escalada do conflito na região e aumentam a tensão entre os huthis, o Iêmen, Israel e seus aliados. A situação é acompanhada de perto por autoridades internacionais, que buscam meios de conter os conflitos e garantir a segurança na região. Diversas embarcações comerciais e cargueiros utilizam o Mar Vermelho em suas rotas, o que faz com que os ataques dos huthis representem também um risco para o comércio internacional.
As disputas entre os rebeldes huthis e outros atores envolvidos no conflito iemenita continuam a causar instabilidade e insegurança na região do Oriente Médio. O posicionamento do Irã em relação aos huthis aumenta as suspeitas de interferência estrangeira no conflito, trazendo ainda mais dúvidas sobre uma possível resolução pacífica e duradoura para a crise. Assim, os ataques contra embarcações no Mar Vermelho representam um desafio para os esforços diplomáticos de paz na região, expondo as vulnerabilidades e complexidades envolvidas no conflito do Iêmen.