Israel autoriza entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza diante de pressão internacional e ataques intensos.

Israel cedeu à pressão internacional e permitiu a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Esta decisão foi tomada após a pressão de seu aliado, os Estados Unidos, que pediram a Israel que reduzisse a intensidade dos ataques e protegesse os civis.

Segundo relatos, houve “dezenas de mortos e feridos” em bombardeios na cidade de Khan Yunis, no sul de Gaza. Além disso, o Hamas afirmou ter explodido uma casa onde havia soldados israelenses.

Israel também afirmou que permitirá “temporariamente” a entrada de ajuda humanitária em Gaza, para descongestionar a cidade de Rafah. O ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, alertou que a guerra vai durar “mais que vários meses”, mas que eles vencerão e destruirão o Hamas.

Os Estados Unidos demonstraram impaciência com o alto número de mortes de civis e pediram que Israel se concentrasse em salvar vidas civis. Além disso, destacaram a importância de operações de baixa intensidade no futuro próximo.

A guerra entre Israel e Hamas também aumentou as incursões do Exército israelense na Cisjordânia, resultando na morte de mais de 280 palestinos desde o início do conflito. Diversos países condenaram a violência cometida pelos colonos extremistas que aterrorizam as comunidades palestinas.

A situação na Faixa de Gaza é descrita como uma grave crise humanitária, com mais de 85% da população deslocada e enfrentando escassez de comida e água. A ONU alertou sobre um possível “colapso da ordem civil” em Gaza, levando os habitantes a se apropriarem da ajuda humanitária, que chega de forma limitada.

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, declarou que qualquer tentativa de “separar” e “isolar” a Faixa de Gaza do Estado palestino seria “inaceitável”. A guerra também avivou as tensões na fronteira israelense-libanesa e no Mar Vermelho, onde os rebeldes huthis do Iêmen reivindicaram ataques contra navios que seguiam para Israel.

O saldo até o momento é de cerca de 1.200 mortos, com mais de 18.700 pessoas mortas na ofensiva israelense no território palestino. A ONU afirmou que a fome e o desespero levaram, inclusive, os habitantes a se apropriarem da ajuda humanitária. Este é um cenário instável e com desdobramentos imprevisíveis para o futuro próximo.

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