Segundo a Aneel, o chamado megaleilão tem a previsão de R$ 21,7 bilhões em investimentos, sendo o mais alto valor já anunciado. O deságio médio do certame foi de 40,85%, o que representa uma economia para o consumidor final de R$ 37,9 bilhões. Os três lotes contemplam 4.471 quilômetros (km) de linhas de transmissão e subestações com capacidade de transformação de 9.840 MVA, localizados nos estados de Goiás, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins.
O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, comemorou o sucesso do leilão, destacando a competitividade e o grande deságio para o consumidor final, além de ressaltar a importância do evento para a reconfiguração do sistema de transmissão de energia. Feitosa ressaltou que, somando o leilão de junho deste ano, o atual e o de março de 2024, agregará mais 17 mil km de linhas de transmissão, representando quase 10% de todo o sistema de transmissão brasileiro.
Ele também destacou a importância do leilão para o nordeste do Brasil, afirmando que as linhas permitirão que a região continue sendo a nova fronteira de desenvolvimento de energia renovável no país. O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enfatizou que neste ano foi alcançada a marca de R$ 40 bilhões de linhas de transmissão contratadas no Brasil, trazendo desenvolvimento econômico e social, com geração de empregos diretamente nos estados beneficiados e reflexos positivos em todo o país.
A previsão para assinatura dos contratos de concessão será no dia 3 de abril de 2024. A Aneel e o Ministério de Minas e Energia estimam que os empreendimentos gerarão 37 mil empregos diretos e indiretos. O sucesso do leilão representa um marco importante para o setor de energia no Brasil, fortalecendo a infraestrutura e promovendo o desenvolvimento sustentável.
