Operação Mute apreende mais de mil celulares em penitenciárias estaduais em ação coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Uma grande operação da Polícia Penal Federal, em parceria com as polícias dos estados, resultou na apreensão de mais de mil celulares em penitenciárias estaduais de todo o país. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, destacou que a operação tem como objetivo enfraquecer o poder de comando de facções criminosas que atuam dentro das prisões.

Segundo Dino, a segunda fase da Operação Mute, coordenada pelo Ministério da Justiça, foi responsável pela apreensão de 1.056 celulares em penitenciárias estaduais. A ação foi realizada em 106 unidades prisionais localizadas nos 26 estados e no Distrito Federal, contando com a participação de 4.384 policiais penais. Durante a operação, 5.204 celas foram revistadas.

Artigos relacionados

A operação, conduzida pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, é considerada a maior deste tipo realizada no país, tanto pelo número de agentes envolvidos quanto pela abrangência das unidades prisionais estaduais.

O principal objetivo da operação é identificar e retirar celulares das unidades prisionais como forma de combater a comunicação ilícita do crime organizado e contribuir para a redução dos índices de violência em todo o país.

Na primeira fase da operação, já haviam sido apreendidos 1.166 aparelhos celulares, além de um revólver, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes. A revista geral ocorreu em 68 penitenciárias de 26 estados, e dez delas demonstraram possuir uma rotina de controle efetiva, não registrando a presença de celulares em seu interior.

Com a continuidade da Operação Mute, a expectativa é que mais aparelhos celulares e objetos ilícitos sejam identificados e retirados das unidades prisionais do país, contribuindo para a desarticulação das ações criminosas que são lideradas de dentro dos presídios.

Em suma, a operação evidencia uma atuação conjunta entre as forças policiais federais e estaduais, representando um avanço significativo no enfrentamento ao crime organizado dentro das prisões. Ações como essa são essenciais para enfraquecer o poder das facções criminosas e garantir a segurança e a integridade dos presídios em todo o país.

Artigos relacionados

Verifique também
Fechar
Botão Voltar ao topo