A notícia da morte de Lyra foi recebida com tristeza por personalidades e artistas que usaram as redes sociais para prestar homenagens e lamentar a perda. O cantor, compositor e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), Gilberto Gil, expressou sua tristeza e destacou o legado extraordinário deixado por Lyra.
O também cantor e compositor Ivan Lins lembrou a importância de Lyra para a música brasileira, ressaltando sua inovação e talento como harmonizador e melodista. Lins também relembrou um período durante a ditadura militar em que recebeu apoio de Lyra contra a opressão do regime, demonstrando a generosidade e solidariedade do artista.
Além de seu talento musical, Carlos Lyra também se destacou por suas músicas de protesto, como “A Canção do Subdesenvolvido”, que enfrentou a censura dos militares e fez com que o artista optasse por um exílio voluntário entre 1964 e 1971. Sua atuação e resistência política marcaram sua carreira e influenciaram gerações de estudantes e artistas.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) também prestou homenagens a Carlos Lyra, destacando sua participação no Centro Popular de Cultura em 1961, que reuniu artistas de várias linguagens em prol da conscientização política e da arte nacional.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, ressaltou a importância de Carlos Lyra na construção da identidade carioca e brasileira, destacando seu legado e suas composições que marcaram várias gerações ao redor do mundo.
A morte de Carlos Lyra também impactou o baterista João Barone, da banda Paralamas do Sucesso, que lamentou a perda do artista, descrevendo-o como “um dos caras mais elegantes da nossa música”.
A notícia da morte de Carlos Lyra deixou uma lacuna na música brasileira, mas seu legado e influência continuam vivos e serão lembrados por gerações futuras.