O presidente argentino, Javier Milei, deslocou-se para Bahía Blanca, localizada a 800 km de Buenos Aires, onde uma tragédia devastadora ocorreu. Na cidade portuária, 13 pessoas perderam a vida após o teto de um clube desabar durante a tempestade. Treze indivíduos ficaram gravemente feridos em decorrência deste incidente, e a cidade enfrentou grandes danos e interrupções no fornecimento de energia.
Os ventos intensos também causaram estragos em Moreno, provocando a morte de uma mulher atingida por um galho de árvore. De acordo com o meteorologista Leo Deenetis, os ventos foram o resultado de uma grande massa de ar quente e úmido prévia ativada pela passagem de uma frente fria, não tendo uma relação direta com o fenômeno El Niño.
No Uruguai, o departamento de Colonia também sofreu com a tempestade, resultando na morte de duas pessoas devido à queda de árvores e telhados. Os bombeiros relataram mais de 150 emergências atendidas em Montevidéu e em outras áreas do país, com danos significativos à infraestrutura.
Buenos Aires não escapou das consequências devastadoras da tempestade, com ventos de quase 100 km/h e cortes de energia. A cidade amanheceu com 360 árvores caídas, destruindo veículos, derrubando postes de iluminação e bloqueando ruas e avenidas. Por toda a capital, os danos foram visíveis, com seis pessoas feridas em um clube e mais de 100 voos cancelados no aeroporto Jorge Newbery.
No entanto, em meio à destruição e emergência, o presidente argentino demonstrou confiança na capacidade do povo argentino de lidar com a situação, prometendo o suporte do governo central. A tempestade também gerou alertas no Uruguai e em outras áreas do país.
O impacto da tempestade foi imenso, deixando para trás uma paisagem de árvores derrubadas, carros destruídos e danos generalizados. O processo de reconstrução e recuperação será desafiador, mas a resiliência e solidariedade do povo argentino e uruguaio certamente se farão presentes.
