EUA ‘profundamente preocupados’ com agressão de policiais israelenses a fotógrafo da Anadolu em Jerusalém Oriental

Os Estados Unidos manifestaram grande preocupação com a agressão sofrida por um fotógrafo da agência turca Anadolu por policiais israelenses em Jerusalém Oriental. A situação ocorreu quando o profissional tentava fotografar palestinos rezando na região, que foi anexada por Israel. Mustafa Alkharouf, fotógrafo agredido, teve que ser hospitalizado devido aos ferimentos. A polícia israelense afirmou que os agentes envolvidos na agressão foram imediatamente suspensos.

O porta-voz do Departamento de Estado americano, Matthew Miller, afirmou que as imagens do ataque são perturbadoras e que é fundamental que haja uma investigação dos fatos para que as pessoas envolvidas sejam responsabilizadas. No entanto, a afirmação do Comitê para a Proteção dos Jornalistas de que o incidente faz parte de um padrão de ataques de militares e colonos israelenses foi contestada por Miller, que argumentou que não há evidências de que Israel esteja atacando jornalistas.

Desde o início da guerra entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas, mais de 60 jornalistas e trabalhadores de mídia perderam a vida. Além disso, em diferentes incidentes, jornalistas foram feridos ou mortos em ataques israelenses em Gaza e no sul do Líbano. Um bombardeio no sul do Líbano, por exemplo, resultou na morte de um jornalista da Reuters e em ferimentos em outros seis, incluindo dois profissionais da Agence France-Presse (AFP).

A situação evidencia a preocupação global com a segurança dos jornalistas em regiões de conflito, bem como a importância da liberdade de imprensa na cobertura de eventos internacionais. A atenção da comunidade internacional para esse tema é necessária para garantir que jornalistas possam realizar seu trabalho de forma segura e sem sofrer ataques ou perseguições. A liberdade de imprensa é um pilar fundamental para a manutenção da democracia e do direito à informação, e medidas de proteção devem ser adotadas para preservar esse direito em ambientes de conflito e instabilidade política.

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