Força Nacional permanecerá por mais 60 dias na Terra Indígena Ituna-Itatá no Pará para cumprir decisões judiciais e combater invasões e desmatamento.

A Força Nacional de Segurança Pública vai permanecer por mais 60 dias, a partir desta segunda-feira (18) até 15 de fevereiro de 2024, em apoio à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) na Terra Indígena Ituna-Itatá, no Pará. A missão é cumprir as decisões judiciais que tramitam na Justiça Federal da 1ª Região. A Terra Indígena Ituna-Itatá tem sido alvo de grileiros e invasores que desmatam áreas protegidas e criam gado na região, o que é considerado um crime e tem avançado a degradação ambiental.

A autorização para a prorrogação da presença da Força Nacional foi dada por meio da Portaria nº 560, de 15 de dezembro de 2023, emitida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e publicada no Diário Oficial da União de hoje. Os militares que atuarão na região terão a missão de preservar a ordem pública, a segurança das pessoas e a proteção do patrimônio, de acordo com um planejamento previamente estabelecido.

O emprego da Força Nacional será realizado em articulação com os órgãos de segurança pública do estado do Pará, e o contingente de pessoal a ser empregado seguirá o planejamento definido pela diretoria da Força Nacional de Segurança Pública.

A presença da Força Nacional na região é uma medida de extrema importância para garantir a integridade e a proteção dos povos indígenas, além de combater crimes ambientais como desmatamento e criação de gado em áreas protegidas. A decisão de prorrogar a presença dos militares na Terra Indígena Ituna-Itatá demonstra o compromisso do governo em garantir a segurança e a proteção dos povos indígenas e do meio ambiente.

É importante ressaltar a relevância do trabalho conjunto entre a Força Nacional de Segurança Pública e os órgãos de segurança do estado do Pará, que colaboram para garantir a efetividade das operações e a proteção das terras indígenas. Espera-se que a presença da Força Nacional contribua significativamente para conter os crimes na região e garantir a preservação ambiental e a segurança das comunidades indígenas.

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