De acordo com a legenda, a destituição de Rodrigues pelos tribunais do Rio de Janeiro viola as disposições constitucionais, uma vez que o presidente foi eleito com os votos de todas as 26 federações, 20 clubes da Série A e 19 clubes da Série B que estavam presentes na eleição. Além disso, eles ressaltam que a eleição não foi questionada por nenhum dos membros que integram a assembleia geral eleitoral da CBF.
O processo foi distribuído para o ministro Luiz Fux, porém, o magistrado se declarou impedido de julgar a causa. Dessa forma, a ação será encaminhada para a decisão de outro membro da Corte.
A decisão de afastar Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF foi tomada em atendimento a um pedido de ex-vice-presidentes da entidade que perderam seus cargos em decorrência de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) de 2022. Segundo o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o TAC assinado entre o Ministério Público e a CBF é considerado ilegal.
Com a disputa no Supremo Tribunal Federal, o caso continua a gerar polêmica e incertezas sobre o futuro da presidência da Confederação Brasileira de Futebol. A decisão que afastou Rodrigues do cargo continua em vigor, mas a ação do PSD levanta questionamentos importantes sobre a autonomia das entidades esportivas em relação às decisões do poder judiciário. O desfecho desse impasse certamente terá impactos significativos nos rumos da CBF e do futebol brasileiro como um todo.
