Durante seu discurso, Rodrigues fez um apelo ao governo federal para implementar medidas de forma a minimizar os impactos do clima. Ele enfatizou que a situação tem gerado incertezas para agricultores, empresários e a população carente, afetando significativamente a economia do país.
O senador ressaltou que as consequências da crise climática também são observadas na geração de energia nas hidrelétricas amazônicas, com usinas operando muito abaixo da capacidade normal. Ele destacou a importância do transporte fluvial para o envio de produtos fabricados na Zona Franca de Manaus, alertando que a redução da capacidade de transporte nos rios pode resultar em escassez de estoques, afetando o Nordeste e o Centro-Sul do país, assim como o abastecimento das populações ribeirinhas.
Chico Rodrigues enfatizou a relevância da região amazônica para a produção nacional, mencionando a fabricação de itens como ar-condicionado, televisores, lavadoras de roupa e micro-ondas em Manaus. Ele ressaltou que muitas populações ribeirinhas e comunidades indígenas dependem do transporte fluvial para receber itens de subsistência, enfatizando que a seca tem gerado dificuldades que vão desde a obtenção de alimentação e água potável até o acesso a serviços básicos como saúde, transporte e educação.
O senador foi enfático ao alertar que a situação exige uma ação firme do poder público para reduzir os efeitos do El Niño na Região Norte do Brasil, uma vez que os seus impactos podem se estender até abril do próximo ano. Ele acrescentou que a Região Norte já contava, antes mesmo do período da seca, com o maior percentual de pessoas em situação de insegurança alimentar.
Diante desse cenário crítico, é essencial que as autoridades ajam com urgência para minimizar os impactos da crise climática no Brasil, garantindo o abastecimento adequado e a qualidade de vida das populações afetadas.
