Tráfico de cocaína do Brasil resulta em detenções na França e Portugal em operação policial internacional.

Três pessoas foram detidas na França e outras três serão entregues à justiça francesa após terem sido detidas em Portugal, no âmbito de uma investigação sobre uma rede de tráfico de cocaína do Brasil, informou esta terça-feira fonte judicial.

Segundo a investigação, a operação foi aberta em 26 de maio de 2022 em La Rochelle, cidade situada na costa atlântica de França, depois de a alfândega ter descoberto três fardos com 124,28 kg de cocaína no tanque de água de um navio. O navio, com bandeira da Líbia, transportava celulose do Brasil para fabricação de papel. As investigações também revelaram a chegada a França, ao porto de La Rochelle, de outros dois navios vindos do Brasil que também transportavam cocaína, antes de o ‘Grande Mar’ atracar. No total, seis pessoas foram detidas, duas em Marselha (sul), uma em Nice (sul) e três em Lisboa, Portugal.

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A gestão logística da droga foi feita em nível europeu para alimentar as subsidiárias de distribuição em França e Portugal. A mercadoria apreendida tinha como destino o mercado francês, segundo o Ministério Público. Além disso, as investigações levaram à apreensão de vários relógios e veículos de luxo, bem como munições para armas das categorias B e C em Marselha. Em Lisboa, 125 mil euros foram encontrados em dinheiro numa casa, num veículo de alto valor e num barco.

Entre os detidos, seis eram de nacionalidade francesa, com idades entre 20 e 42 anos. Também foram emitidos mandados de detenção europeus contra três cidadãos portugueses, homens entre os 45 e os 65 anos. Atualmente, esses cidadãos portugueses encontram-se à disposição do juiz de instrução francês. Este tipo de operação coloca em evidência a atuação de associações criminosas globais dedicadas a atividades ilegais em um contexto transnacional. A ação policial reforça o comprometimento das autoridades no combate ao tráfico de drogas, que contribui para a desestabilização social e econômica das nações.

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