Segundo a agência meteorológica do país, a erupção teve início por volta das 22h17 GMT (19h17 em Brasília) e foi precedida por uma série de pequenos tremores, que alertaram a população e as autoridades para a possibilidade da erupção vulcânica. As imagens captadas por webcams mostram que o vulcão está situado próximo ao povoado de Hagafell, ao sul da capital.
A agência de meteorologia informou que a intensidade da erupção começou a estabilizar por volta das 3h locais, indicando que a atividade vulcânica estava diminuindo. No entanto, não foram fornecidas estimativas sobre a duração do fenômeno, o que mantém a população em alerta. O presidente Gudni Thorlacius Johannesson pediu que aguardassem para ver os desdobramentos naturais do evento, enquanto o diretor do Departamento de Proteção Civil, Vidir Reynisson, alertou que a área não deve ser visitada por turistas, ressaltando que a erupção não é um espetáculo turístico.
A erupção do vulcão na Península de Reykjanes colocou a Islândia em um estado de alerta desde novembro, quando uma intensa atividade sísmica foi registrada na região. A região fica entre as placas tectônicas eurasiáticas e norte-americanas, o que a torna uma das mais ativas em termos vulcânicos no planeta, com 33 vulcões ou sistemas vulcânicos catalogados como ativos.
Em meio à erupção do vulcão, os cerca de 4.000 habitantes de Grindavík, um porto pesqueiro a 40 km da capital, foram orientados a deixar a área como medida preventiva. As autoridades locais aguardam o desenrolar dos acontecimentos e seguem monitorando de perto a situação, garantindo a segurança da população diante do fenômeno da erupção vulcânica na Islândia.