Na mesma linha, a agenda da reunião incluiu o “planejamento nuclear e estratégico”, no qual os aliados reiteraram que qualquer ataque nuclear de Pyongyang contra os Estados Unidos e a Coreia do Sul resultaria no fim do regime norte-coreano.
Em resposta, Kim Jong Un afirmou ao escritório de mísseis de suas forças armadas que “não hesitará em lançar um ataque nuclear quando o inimigo provocar com armas nucleares”, conforme divulgado pela agência oficial KCNA.
A tensão gerada por essas declarações levou Washington, Seul e Tóquio a emitirem um comunicado instando a Coreia do Norte a “parar de realizar provocações e aceitar nosso apelo para participar de um diálogo substantivo sem condições”. Os três países intensificaram a cooperação militar diante dos testes nucleares realizados este ano pela Coreia do Norte, incluindo o lançamento de seu míssil balístico mais poderoso, o Hwasong-18.
Diante desse cenário, os Estados Unidos deslocaram um submarino nuclear para o Sul da Coreia e realizaram manobras com a Coreia do Sul e Tóquio, solidificando a cooperação militar entre os países. A Coreia do Norte justificou o lançamento do Hwasong-18 como “uma contramedida de advertência” diante dos atos de “ameaça militar” de Washington e seus aliados.
Essas ações têm aumentado a tensão na região e chamado a atenção da comunidade internacional para uma possível escalada de conflitos. A situação coloca em risco a segurança global e requer uma análise cuidadosa das medidas a serem tomadas para evitar um agravamento da crise. A declaração de Kim Jong Un deixou claro que a Coreia do Norte está disposta a arriscar a segurança regional caso se sinta provocada, o que coloca em alerta as potências envolvidas na região. A comunidade internacional observa atentamente a evolução desse tensionamento e busca alternativas para promover a paz e a segurança no leste asiático.
