A quantidade recomendada de água varia de acordo com a dieta, nível de atividade e medicamentos de cada pessoa. Por exemplo, a Escola Médica de Harvard aponta que a ingestão de líquidos deve ser aumentada caso a pessoa transpire muito, durante atividades físicas, ou em dias de altas temperaturas.
Além disso, algumas condições médicas, como doenças na tireoide, rim ou coração, podem influenciar na sensação de sede e na necessidade de ingestão de líquidos. Pessoas mais velhas também podem sentir menos sede do que os mais jovens, o que pode representar um problema.
A sensação de sede constante, mesmo após beber água, pode ser um sinal de desequilíbrio eletrolítico, já que a água não é a única fonte de hidratação. Eletrólitos, como sódio, magnésio e potássio, também são essenciais para a manutenção do equilíbrio hídrico no corpo. Beber muita água pode diluir os eletrólitos, prejudicando o seu equilíbrio no organismo.
De acordo com especialistas, a ingestão diária recomendada de sódio é de 2,3 gramas, de potássio é de 4,7 gramas e de magnésio é de 400 miligramas. Além disso, frutas, vegetais e legumes ricos em potássio e magnésio são boas fontes alimentares de eletrólitos.
Também é importante ressaltar que, em situações de perda excessiva de água e eletrólitos, como durante atividades físicas intensas, atletas podem optar por bebidas ricas em eletrólitos para repor as perdas. No entanto, é fundamental estar atento ao teor de açúcar dessas bebidas.
Portanto, a ingestão de água adequada e o consumo de eletrólitos são essenciais para manter o corpo hidratado e equilibrado. Apenas beber água pode não ser o suficiente para garantir uma boa hidratação, especialmente quando há perda excessiva de líquidos e eletrólitos. A inclusão de fontes de eletrólitos na dieta e, em casos específicos, o uso de bebidas ricas em eletrólitos, podem ser estratégias importantes para alcançar uma hidratação adequada.
