Pacheco enfatizou o compromisso do Congresso com a regulamentação da reforma tributária, mencionando o discurso do presidente da Câmara, Arthur Lira, na promulgação da emenda. Ele ressaltou que a efetiva entrega da reforma tributária dependerá da elaboração de leis complementares.
Além disso, o presidente do Senado também destacou os desafios que o Legislativo enfrentará em 2024, incluindo a discussão sobre o gasto público, a transição energética, mandatos limitados para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a reavaliação da reeleição para cargos executivos. Pacheco afirmou que essas pautas terão prioridade no Senado e na Câmara durante o primeiro semestre do próximo ano.
Pacheco se mostrou favorável à retomada da discussão sobre o imposto de renda, mas condenou a “cultura de taxação”, destacando a importância de frear a criação de novos tributos e o aumento de alíquotas. Ele também expressou otimismo em relação aos indicadores econômicos positivos do país, atribuindo-os à harmonia entre os Poderes.
Sobre a dívida de R$ 160 bilhões do estado de Minas Gerais com a União, Pacheco comentou sobre a renegociação entre os governos do estado e federal, com autorização da prorrogação do prazo pelo STF. Ele ressaltou a importância de uma alternativa madura e sustentável para o pagamento da dívida, descartando a possibilidade de apenas adiá-la.
A coletiva de imprensa de Pacheco foi marcada por um discurso otimista em relação ao futuro do país e das futuras conquistas que o Congresso buscará alcançar. Com prioridades claras para o próximo ano e um compromisso com a estabilidade econômica e social, o presidente do Senado sinalizou um cenário de trabalho intenso e produtivo para o Legislativo em 2024.