Colapso no sistema de saúde eleva número de amputações em Gaza, relata diretor da OMS em declaração impactante.

Crise humanitária na Faixa de Gaza aumenta o número de amputações

A região de Gaza, no norte do enclave palestino, está sofrendo com uma grave crise humanitária. As condições de saúde deterioraram-se com a progressão da guerra, que começou em 7 de outubro. A falta de tratamento eficaz está gerando um aumento no número de amputações, inclusive em crianças pequenas. O quadro é desesperador, visto que os hospitais estão à beira do colapso, revelando uma situação de horror, segundo relatos do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Os hospitais no norte da Faixa de Gaza estão deixando de funcionar, o que está gerando um impacto devastador na população local. Em uma rara missão humanitária de entrega de suprimentos, as cenas de horror presenciadas pelos agentes humanitários eram chocantes: fileiras de cadáveres do lado de fora do hospital, pacientes gravemente feridos sem tratamento adequado e uma situação de total desespero. As condições encontradas nos hospitais eram desoladoras, com pacientes sofrendo há mais de um mês sem receber atendimento adequado.

A situação nos hospitais foi descrita como “completamente inaceitável” por um dos agentes humanitários que liderou a operação de resgate. A crise na região já estava anunciada e os hospitais enfrentam uma superlotação alarmante, tornando as condições ainda mais críticas. Até o momento, somente nove dos 36 hospitais de Gaza estavam “parcialmente funcionando”, e a situação é ainda mais preocupante no norte do enclave.

A OMS alertou que a situação exigia um cessar-fogo imediato, a fim de reforçar e reabastecer as instalações de saúde remanescentes, prestar os serviços médicos necessários e interromper o derramamento de sangue e a morte. Diplomatas do Conselho de Segurança da ONU têm estado em intensas negociações sobre uma resolução que pede o fim dos combates em Gaza e um grande aumento nas entregas de ajuda. No entanto, até o momento, as resoluções que exigem um cessar-fogo imediato e permanente foram vetadas.

A situação também foi agravada pelo bloqueio total imposto por Israel, que cortou água, alimento, gás e combustível do enclave. A comunidade internacional tem pressionado Israel diante da assimetria de mortos e da crise humanitária, buscando uma solução urgente para a situação na Faixa de Gaza.

É crucial que as partes envolvidas busquem soluções imediatas para a crise na região, garantindo acesso à assistência médica adequada para a população de Gaza. A comunidade internacional deve agir para evitar uma tragédia humanitária ainda maior. A situação exige uma resposta urgente para evitar que a crise em Gaza se torne ainda mais desastrosa.

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