Segundo relatos, Asta foi contratada pela empresa de Vin Diesel, One Race, para trabalhar na produção de Velozes e Furiosos 5, em Atlanta. Recém-formada na Escola de Cinema de Los Angeles, ela foi incumbida de organizar festas e acompanhar o ator em eventos, bem como estar próxima de Diesel para garantir que ele não se envolvesse com outras mulheres na ausência de sua namorada, Paloma Jiménez.
Asta descreve que, em setembro de 2010, foi solicitada a permanecer na suíte do ator enquanto ele entretinha duas mulheres trazidas de uma boate. A situação teria se tornado violenta quando as mulheres saíram, resultando em Vin Diesel agarrando a ex-assistente, puxando-a para a cama e avançando sobre ela. Mesmo após recusas reiteradas, o ator teria continuado seus avanços, agarrando os pulsos de Asta e forçando-a a participar de atos sexuais não consensuais.
O processo descreve ainda que o incidente parece ter tido consequências profissionais imediatas para Asta, já que a irmã de Vin Diesel e presidenta da One Race, Samantha Vincent, rescindiu seu contrato menos de duas semanas após a agressão. A assistente havia assinado um acordo de confidencialidade que a impedia de falar sobre o ocorrido, porém recentes leis como o ‘Speak Out Act’, que permite a quebra de confidencialidade em casos de assédio e agressão sexual, tornaram possível para Asta falar sobre o incidente e iniciar o processo legal.
O caso de Asta Jonasson é mais um exemplo dos movimentos #MeToo e ‘Time’s Up’ empoderando e encorajando vítimas de assédio e agressão sexual a se pronunciarem sobre suas experiências e buscar justiça. A revelação de casos como esse têm um impacto significativo na sociedade, mostrando a importância de se combater tais abusos e garantir que os culpados sejam responsabilizados por seus atos.