G20 Social marca nova fase de participação popular no governo brasileiro e na agenda internacional

Márcio Macêdo, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, anunciou uma grande novidade quanto à presidência do Brasil no G20. Pela primeira vez, o grupo terá uma agenda internacional social, que permitirá a participação da sociedade civil de cada país membro. O objetivo é discutir assuntos de interesse mútuo e alcançar um entendimento mais amplo sobre as economias mundiais.

Com o Brasil assumindo a presidência do G20 no mês passado, o ministro informou que o G20 Social terá lugar antes da Cúpula do G20, prevista para novembro de 2024, no Rio de Janeiro. Além disso, está previsto um ano de debates e discussões em cidades brasileiras para preparar a sociedade para a sua participação e contribuição para as discussões da cúpula.

Macêdo também enfatizou a necessidade de reconstruir a participação popular no governo federal. Desde o início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi determinada a missão de fortalecer o diálogo com a sociedade civil para discussão de políticas públicas.

Uma das iniciativas do governo é o foco na juventude, que representa uma fatia significativa da população brasileira. Um conselho interministerial foi criado, com o objetivo de trabalhar temas relacionados à juventude, composto por 17 ministérios e a Secretaria Nacional de Juventude.

Além disso, Macêdo destaca o apoio e a organização de conferências e conselhos nacionais, como uma forma de promover a participação popular na construção de políticas públicas. O governo tem buscado retomar os conselhos desativados e realizar conferências em várias áreas, proporcionando um espaço qualificado para o diálogo entre o governo e a sociedade civil.

Outra questão destacada foi a retomada do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), buscando contribuir para retirar novamente o Brasil do Mapa da Fome. O ministro apontou que a participação social é fundamental nesse processo.

No campo político, Macêdo reconheceu a variedade de correntes políticas no governo, destacando a importância do presidencialismo de coalizão para alcançar metas consideradas prioritárias pelo presidente Lula.

Em suma, o ministro enfatizou que o Brasil está em um momento de superação de desunião, disseminação de ódio e violência, buscando reconstruir a participação popular e fortalecer o diálogo entre o governo e a sociedade.

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