Líder do governo estima corte de R$ 5 a R$ 6 bilhões no PAC, com total podendo chegar a R$ 54 bilhões.

O líder do governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues, comentou sobre o corte de até R$ 6 bilhões no orçamento do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), o que pode resultar em um montante de R$ 54 bilhões. Segundo ele, embora não seja o ideal, é um valor aceitável.

Essa definição do valor do PAC era um dos principais entraves para a apresentação do relatório final da Lei Orçamentária Anual (LOA) pelo deputado Luis Motta. A expectativa é que o texto seja votado ainda hoje na Comissão Mista de Orçamento (CMO) e no plenário do Congresso Nacional.

O corte no orçamento do PAC é um reflexo das dificuldades financeiras enfrentadas pelo governo e das necessidades de realocação de recursos em meio a prioridades emergenciais, como a pandemia e o pagamento de precatórios vencidos. Este último, aliás, resultou na abertura de um crédito de R$ 93 bilhões pelo governo para honrar esses compromissos.

Os desafios relacionados ao orçamento e à gestão financeira do país se mostram como questões complexas e sensíveis, que geram debates e negociações acaloradas no Congresso Nacional. A definição de cortes em programas como o PAC provocam preocupação e reações de diferentes setores da sociedade, que estão atentos aos impactos que essas medidas podem causar no desenvolvimento do país e na qualidade de vida da população.

Neste contexto, as declarações do líder do governo sobre o corte no orçamento do PAC ganham destaque, uma vez que refletem as negociações e os acordos políticos em torno do tema. A expectativa é que a votação da LOA e a definição do orçamento para o PAC sejam acompanhadas de perto pela sociedade, que busca compreender os rumos das políticas públicas e os reflexos dessas decisões no cotidiano do país.

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