A espécie recém-descoberta, assim como outros membros do grupo, não possuía dentes e alcançava mais de dois metros de envergadura. Esta publicação marca os 20 anos de parceria entre pesquisadores chineses e brasileiros na área da paleontologia.
O pesquisador Xiaolin Wang, do Instituto de Paleontologia e Paleoantropologia de Vertebrados, enfatizou a felicidade em trabalhar em colaboração, que contribuiu significativamente para o avanço da paleontologia, especialmente no estudo dos pterossauros. Ele ainda expressou a amizade representada pelo nome da nova espécie, Meilifeilong youhao, que em tradução significa “lindo dragão voador” e “amizade”.
O professor Alexander Keller, paleontólogo e diretor do Museu Nacional/UFRJ, que coordenou a participação dos brasileiros na pesquisa, destacou a importância desta descoberta, considerando o Meilifeilong youhao como o membro mais completo de um grupo raro de pterossauros. Ele descreveu características anatômicas da nova espécie, como a crista craniana acima da narina externa.
A colaboração científica entre pesquisadores brasileiros e chineses na paleontologia é reconhecida como um marco, com Diógenes de Almeida Campos e o professor Alexander Kellner enfatizando a importância desse trabalho conjunto. Ao longo de duas décadas, a colaboração sino-brasileira resultou em diversas publicações em revistas científicas renomadas, como a Science e a Nature.
Esta nova descoberta foi elogiada por seu significado científico e pelo impacto da colaboração internacional na pesquisa paleontológica. O estudo publicado na revista Scientific Reports reuniu especialistas de diversas instituições, possibilitando avanços significativos no conhecimento sobre os pterossauros e a história da vida no planeta.