A data de 20 de novembro marca a morte do líder do Quilombo dos Palmares, um dos maiores do Brasil durante o período colonial, de resistência contra a escravização negra no país. Atualmente, o feriado é observado em apenas seis estados – Mato Grosso, Rio de Janeiro, Alagoas, Amazonas, Amapá e São Paulo – e em mais de 1,2 mil cidades por meio de leis municipais e estaduais. A partir de 2024, no entanto, será celebrado em todo o território nacional.
Desde 2003, as escolas são obrigadas a incluir o ensino de história e cultura afro-brasileira no currículo. Em 2011, a então presidente Dilma Rousseff oficializou o 20 de novembro como Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A inclusão do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra como feriado em todo o país é um marco importante para a valorização da cultura afro-brasileira e o combate ao racismo. Além disso, representa um reconhecimento da resistência protagonizada por Zumbi e pelo Quilombo dos Palmares contra a escravização negra, um capítulo crucial da história brasileira.
Essa medida também reforça a importância de se refletir sobre a negritude e a luta dos afrodescendentes por igualdade e justiça social. A oficialização do feriado em todo o território nacional é um passo significativo na promoção da igualdade racial e na valorização da cultura afro-brasileira.
A partir de agora, a data de 20 de novembro será um momento dedicado à reflexão sobre a história e a luta do povo negro no Brasil, além de oferecer a oportunidade de celebrar as conquistas e a contribuição da comunidade afrodescendente para a construção do país.