Em razão disso, a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp) alerta para o aumento nos casos de candidíase, uma infecção provocada por fungos, que afeta cerca de 75% das mulheres. O fungo mais comum é o Candida albicans, e os tratamentos convencionais incluem cremes vaginais e comprimidos antifúngicos.
No entanto, o ginecologista André Vinícius, que já atendeu celebridades como Anitta, Adriane Galisteu, Fernandinha Souza e Giovanna Ewbank, destaca a necessidade de estratégias inovadoras para tratar a candidíase. Entre elas, estão o uso de LED, probióticos e óleos essenciais, como alternativas aos tratamentos convencionais.
O tratamento com probióticos pode ser feito oralmente ou através da aplicação de probióticos vaginais, que promovem um equilíbrio saudável de bactérias na região íntima. Já os óleos essenciais, como o óleo de melaleuca e o de alecrim, podem ser usados para banhos de assento.
No caso de candidíase recorrente, o LED é uma terapia indicada para os casos refratários que não respondem ao tratamento habitual. Esse tipo de tratamento é realizado em consultório ginecológico e promete resultados eficientes, eliminando até 80% dos fungos presentes na flora vaginal.
Além disso, o uso de anticoncepcionais orais, gravidez, diabetes descompensada, medicamentos imunossupressores e de corticoides são fatores que favorecem o surgimento da candidíase. Portanto, é importante adotar hábitos saudáveis e prevenção, como manter a região genital seca, usar roupas íntimas de algodão, evitar o uso excessivo de antibióticos e adotar uma dieta equilibrada, com redução do consumo de açúcar e carboidratos.
Dessa forma, é fundamental que as mulheres estejam atentas aos sintomas da candidíase, como coceira, corrimento branco e espesso, ardência e inchaço nos grandes lábios vaginais, buscando sempre a orientação de um profissional de saúde.
