As autoridades tchecas estão investigando os motivos que levaram o agressor a cometer um ato tão horrível. No sábado, o governo decretou um dia de luto nacional em homenagem às vítimas do massacre e pediu à população que reserve um minuto de silêncio ao meio-dia. O presidente da República Tcheca, Petr Pavel, afirmou que está “chocado” com o ataque e expressou suas condolências às famílias das vítimas.
O ministro do Interior, Vit Rakusan, ressaltou que todas as 14 vítimas, incluindo o agressor, já foram identificadas. Ele também confirmou que o atirador não tinha antecedentes criminais e usava um “enorme arsenal de armas e munições”.
As autoridades revelaram que o agressor foi procurado pela polícia porque seu pai havia sido encontrado morto, e o jovem afirmou que iria cometer suicídio. Antes do tiroteio, ele já era procurado pela polícia por um outro crime, a suspeita de assassinato de um homem e um bebê de dois meses no subúrbio de Praga.
Posteriormente, em declaração pública, Vondrasek indicou que a polícia suspeita que o jovem estava envolvido no assassinato do pai e suas investigações indicam que ele se inspirou em um caso semelhante ocorrido na Rússia. O primeiro-ministro tcheco, Petr Fiala, afirmou que “nada pode justificar este ato horrível”.
Líderes mundiais, como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o presidente francês, Emmanuel Macron, a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, também expressaram suas condolências ao povo tcheco por conta do terrível acontecimento.
O ministro do Interior afirmou que “não há nenhum indício de que este crime tenha relação com terrorismo internacional”, descartando esta hipótese. Este episódio gerou comoção nacional e internacional, levando a um dia de luto e marcando a história recente da República Tcheca. Além disso, o caso chamou a atenção para a necessidade de prevenção e acompanhamento de possíveis sinais de violência e alerta dentro das comunidades acadêmicas.
