Adorni declarou que essa fatura será repassada aos movimentos sociais, que serão intimados a assumir esse gasto, considerando que não corresponde aos cidadãos. Milhares de pessoas participaram do protesto no centro de Buenos Aires, marcando o primeiro evento em que foi aplicado o Protocolo de Ordem Pública, visando evitar o bloqueio de ruas.
As manifestações de organizações sociais e outros grupos políticos são frequentes no centro de Buenos Aires, chegando a incluir acampamentos na Praça de Maio, em frente à sede presidencial, e na Avenida 9 de Julho, principais artérias da capital. O anúncio da cobrança dos gastos com as forças de segurança durante o protesto em Buenos Aires pode gerar debates e reações por parte dos manifestantes e dos movimentos sociais envolvidos.
Essa medida, de responsabilizar os manifestantes pelos custos decorrentes da atuação das forças de segurança, marca uma estratégia por parte do governo de Javier Milei para tentar conter e controlar a realização de protestos em Buenos Aires, especialmente aqueles que visam contestar as políticas e ações do governo. Resta saber como os movimentos sociais reagirão a essa imposição e como isso poderá impactar as futuras manifestações na capital argentina.
Em meio a essa situação, é importante também ressaltar que debates sobre os direitos de manifestação, as responsabilidades dos participantes e a atuação das forças de segurança em protestos são temas sensíveis e que envolvem diversas questões legais e políticas. Desse modo, a cobrança dos gastos das forças de segurança aos manifestantes durante o protesto em Buenos Aires certamente despertará discussões e reflexões sobre o direito à manifestação, os limites da atuação policial e as dinâmicas de protesto na sociedade argentina.