A venda da totalidade de participação nos dois campos rendeu à Petrobras um montante de até US$ 35 milhões. Os campos estão localizados entre 140 e 160 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, em lâminas d’água de 1.000 a 1.500 metros de profundidade. Anteriormente, a produção diária dos campos era de 5,4 mil barris de óleo e 353 mil metros cúbicos de gás, representando menos de 1% da produção da estatal na Bacia de Santos.
De acordo com a Petrobras, a decisão de vender os campos faz parte de um processo contínuo de avaliação dos ativos e das estratégias da companhia. A transferência dos ativos para um novo operador representa uma alternativa ao descomissionamento, com a perspectiva de extensão de sua vida produtiva. Além disso, possibilita à Petrobras direcionar os investimentos no segmento de exploração e produção em ativos mais alinhados à estratégia da empresa, que inclui a crescente descarbonização das operações.
A nota divulgada pela empresa ressalta que a venda dos campos representa uma oportunidade para a extensão da vida produtiva dos ativos, proporcionando um direcionamento estratégico dos investimentos da Petrobras. A empresa enfatiza a importância de alinhar os ativos com as estratégias de descarbonização das operações, demonstrando um comprometimento com a sustentabilidade e a eficiência energética.
A transação entre a Petrobras e a Enauta Energia representa mais um movimento estratégico da estatal, que busca otimizar sua carteira de ativos e direcionar seus investimentos para áreas mais alinhadas com seus objetivos de longo prazo.
