‘Polícia Federal prende segurança armado de chefe de organização criminosa investigado por assassinatos na Amazônia’

Agentes da Polícia Federal prenderam nesta sexta-feira (22) o homem que atuava como segurança particular de Rubem Dario da Silva Villar, conhecido como “Colômbia”, durante as investigações dos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, em junho de 2022.

A prisão foi realizada em flagrante por porte ilegal de arma de fogo durante a execução de um mandado de busca e apreensão na residência do investigado, no âmbito das investigações que apuram o duplo homicídio. Durante a operação, foi encontrada uma pistola PT 58 HC Taurus com a numeração raspada e seis munições calibre 380.

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Tanto a arma quanto as munições foram apreendidas e o suspeito foi encaminhado à Delegacia da Polícia Federal em Tabatinga (AM), onde permanecerá à disposição da Justiça Federal.

Os assassinatos de Bruno e Dom ocorreram no dia 5 de junho, quando foram vítimas de uma emboscada enquanto viajavam de barco pela região do Vale do Javari, no Amazonas. Os corpos das vítimas foram encontrados dez dias após o desaparecimento, enterrados em uma área de mata fechada a cerca de 3 quilômetros da calha do Rio Itacoaí.

Amarildo, Jefferson e Oseney foram identificados e detidos e posteriormente denunciados por assassinar e ocultar os cadáveres das vítimas. A Justiça Federal no Amazonas determinou que os réus sejam levados a júri popular.

Durante as investigações, Rubem Dario da Silva Villar, o “Colômbia”, foi indiciado como mandante dos homicídios, assim como outros envolvidos no esquema criminoso. Colômbia já está preso em Manaus por falsificação de documentos de identidade e por chefiar uma organização criminosa transnacional armada, em outro inquérito que apurou pesca ilegal e contrabando.

Segundo as investigações, Colômbia tinha um segurança armado e dirigia sua organização criminosa por meio de informações recebidas por este segurança.

O desenrolar dos acontecimentos mostra a complexidade e gravidade do caso, que continua em desenvolvimento nas mãos da Polícia Federal e das autoridades competentes. A prisão do segurança particular de Colômbia demonstra os avanços das investigações e o empenho das autoridades em trazer justiça para as vítimas e seus familiares.

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