Relator do Orçamento Geral da União reduz corte no PAC após negociações com o governo; votação marcada para sexta-feira

Após intensas negociações com o governo, o relator do Orçamento Geral da União de 2024, o deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP), conseguiu reduzir o corte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) de R$ 17 bilhões para R$ 6,5 bilhões. A medida foi possível após contabilizar o reajuste menor do salário mínimo, o que gerou alívio para setores que dependem do investimento público.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), explicou que a redução do corte se deve à fórmula de correção do salário mínimo, que é a soma do crescimento econômico e da inflação, sendo que ambos os indicadores apresentaram variações menores neste ano. Esta redução no corte do PAC foi vista como positiva por membros do governo, que buscam formas de manter os investimentos em áreas-chave, mesmo em um contexto de ajuste fiscal.

Já o senador Eduardo Girão (Novo-CE) tomou a iniciativa de tentar diminuir o valor do Fundo Eleitoral, que foi aumentado de forma significativa pelo relator do Orçamento, passando de R$ 900 milhões para R$ 4,9 bilhões. A justificativa para esse aumento foi a necessidade de financiar as campanhas eleitorais de 2024, mas a medida foi recebida com críticas por setores da sociedade, que consideram o valor exorbitante em um momento de dificuldades econômicas.

O Orçamento de 2024, que foi aprovado pela Comissão Mista, deverá ser votado nesta sexta-feira às 11 horas, em sessão do Congresso Nacional. A votação será aguardada com ansiedade por membros do governo, parlamentares e sociedade em geral, pois definirá os rumos dos investimentos e gastos públicos para o próximo ano, afetando diretamente a vida de milhões de brasileiros. Este processo demonstra a relevância e complexidade das decisões orçamentárias, que envolvem interesses diversos e impactos significativos na economia e na sociedade como um todo.

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