Ataque rebelde no Burundi deixa 20 mortos, incluindo 12 crianças, 5 deles com menos de 5 anos.

Vinte pessoas, 19 delas civis, perderam a vida após um ataque no oeste do Burundi. O confronto ocorreu na noite de sexta-feira na localidade de Vugizo, situada a aproximadamente 20 km da capital econômica do país, Bujumbura, onde os rebeldes do RED-Tabara têm suas bases de retaguarda. O grupo rebelde, que reivindicou a operação, assegurou que foram mortos dez membros das forças de segurança do país.

O governo burundinense confirmou que “esse ataque covarde” teve como alvo civis, resultando em 20 mortos, incluindo 12 crianças, três delas com menos de 5 anos, três mulheres grávidas, cinco homens, incluindo um policial que tentava ajudar os civis, além de nove feridos. O comunicado oficial repudiou a ação, classificando-a como terrorista, abominável e bárbara.

A versão dos RED-Tabara, por sua vez, indica que combatentes baseados no Burundi atacaram o posto fronteiriço de Vugizo, eliminando nove militares e um policial. Fontes militares e das forças de segurança disseram à imprensa que o ataque estava inicialmente direcionado contra uma posição militar.

Os RED-Tabara são considerados o principal grupo armado de oposição ao regime liderado por Evariste Ndayishimiye. Esse episódio de violência, que resultou em um elevado número de vítimas, demonstra a fragilidade da situação de segurança no Burundi e a persistência de conflitos armados, causando impactos significativos na população civil.

A comunidade internacional observa com atenção o desenvolvimento desse cenário, buscando compreender os desdobramentos e possíveis ações para prevenir novas tragédias. Neste sentido, a atuação de organizações internacionais humanitárias e a busca por soluções diplomáticas se mostram essenciais para evitar um agravamento da situação e preservar a segurança e o bem-estar da população burundinense. A busca por uma resolução pacífica dos conflitos e a promoção da estabilidade e da convivência pacífica entre diferentes atores políticos e étnicos se apresentam como desafios urgentes e fundamentais para a construção de um futuro mais promissor para o Burundi.

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