Ataques israelenses na Faixa de Gaza resultam em 201 mortes em 24 horas, enquanto a violência persiste após resolução da ONU.

Na Faixa de Gaza, a violência persiste após uma resolução do Conselho de Segurança da ONU exigir mais ajuda para o território sitiado desde o início do conflito em 7 de outubro. Autoridades locais afirmam que o número de mortos em ataques israelenses nas últimas 24 horas chegou a 201, enquanto o número total de mortos desde o início da guerra subiu para 20.258, a maioria deles mulheres e crianças.

Os ataques aéreos devastaram duas casas no enclave palestino, com um deles resultando na morte de 76 membros da família al-Mughrabi, incluindo mulheres e crianças, de acordo com Mahmoud Bassal, porta-voz do Departamento de Defesa Civil de Gaza. O conflito também destruiu outra casa em um campo de refugiados, resultando em pelo menos mais 14 mortes, de acordo com autoridades do Hospital al-Aqsa.

Enquanto isso, Israel continuou com sua ofensiva concentrada no Sul da Faixa de Gaza, com nuvens de fumaça cinza e preta se elevando sobre a cidade de Khan Younis. Imagens de TV da AFP mostraram fumaça negra se espalhando pelo Norte.

Os combates começaram em 7 de outubro, quando o Hamas rompeu a fronteira de Gaza e matou cerca de 1.140 pessoas em Israel, a maioria civis. Em resposta, Israel prometeu destruir o Hamas e lançou um bombardeio implacável e uma invasão terrestre em Gaza.

Após a votação da ONU, Israel prometeu continuar lutando até que o Hamas seja “eliminado” e os reféns sejam libertados.

Enquanto isso, longe de Gaza, um novo ataque a navios neste sábado aumentou os temores de uma escalada regional. Agências marítimas relataram que um ataque com drone danificou um navio mercante em águas ao largo de Veraval, na Índia. Não houve reivindicação de responsabilidade.

É importante ressaltar o impacto humanitário do conflito, com 1,9 milhão de habitantes de Gaza deslocados, e a luta da população para encontrar comida, combustível, água e atendimento médico.

A ONU pediu um cessar-fogo humanitário como a única maneira de efetivamente entregar ajuda a Gaza. No entanto, a resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU não buscou um fim imediato aos combates, o que gerou críticas e preocupações sobre os desdobramentos do conflito.

O Irã foi acusado de estar profundamente envolvido no planejamento das operações contra navios comerciais no Mar Vermelho, mas negou as alegações, enfatizando que os rebeldes houthis do Iêmen agem com suas próprias decisões e capacidades.

Com a continuação dos combates e o sofrimento da população de Gaza, é crucial que a busca por uma solução pacífica e humanitária se mantenha como prioridade para a comunidade internacional e os envolvidos no conflito.

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