Além disso, os dados também revelam um aumento na população preta e indígena, enquanto houve uma queda no número de pessoas que se autodeclaram brancas. O percentual de pessoas amarelas também diminuiu em comparação ao Censo de 2010, mas retornou ao mesmo patamar registrado há 30 anos.
De acordo com os números do IBGE, a população residente por cor ou raça no Brasil é a seguinte: 5.006.802 pardos, 3.043.916 brancos, 909.557 pretos, 106.646 indígenas e 13.225 amarelos.
As cidades com maior proporção de pessoas negras, autodeclaradas pretas ou pardas, incluem Santa Maria da Boa Vista, com 85,7%, seguida por Verdejante, com 82,9%, e Manari, com 80,8%, entre outras.
Já as cidades com maior proporção de pessoas autodeclaradas brancas incluem Frei Miguelinho, com 54,3%, seguida por Solidão, com 53,4%, e Sairé, com 49,5%, entre outras.
Apesar de não estar entre as cidades com a maior proporção de pessoas negras, o Recife, capital de Pernambuco, se destaca por ter a 6ª maior população preta do país, com 182.546 habitantes, o que representa 12,3% da população recifense.
Além disso, a cidade possui 722.555 pessoas pardas (48,5%), 578.413 autodeclarados brancos (38,8%), 2.703 amarelos (0,2%) e 2.656 indígenas (0,2%). Ainda existem 47 pessoas com a cor/raça ignorada.
Esses dados do Censo 2022 revelam mudanças significativas na composição étnica da população brasileira e reforçam a importância de políticas públicas que considerem a diversidade racial em todo o país. O fenômeno merece um olhar atento por parte de autoridades e pesquisadores interessados em entender as transformações demográficas e sociais em curso no Brasil.
