Essa ação solidária faz parte da Jornada Nacional de Solidariedade Contra a Pobreza e a Fome, que reúne diversas organizações populares, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Marcha Mundial das Mulheres (MMM). Em São Paulo, a mobilização deste sábado foi organizada pela SP Invisível e pela paróquia de São Miguel Arcanjo, do padre Júlio Lancellotti.
A jornada teve início em novembro e está presente em 20 estados, contando com uma série de atividades que vão desde a distribuição de refeições a partir das cozinhas populares solidárias, distribuição de alimentos, doações de sangue, apoio no acesso a serviços de assistência social, na emissão de documentos, na regularização do registro no CadÚnico e na negociação de dívidas no programa Desenrola Brasil.
Para André Soler, criador da organização não governamental (ONG), a importância dessa ação vai além da entrega de comida. “A gente está aqui não é só pra entregar comida. A gente tá aqui para servir as pessoas. E servir as pessoas é olhar no olho, dizer a importância que ela tem. É a gente olhar para cada um que está ali e falar, olha, essa festa é pra você”, afirmou.
Apesar do forte calor no local, a procura pela refeição estava intensa, formando até uma pequena fila de espera, mesmo com 250 lugares disponíveis. Após saciar sua fome, Antonio Mariano, de 54 anos, comentou sobre a qualidade da comida e revelou que iria levar para seus amigos e para si mesmo um pouco da sobremesa. A iniciativa foi um gesto de solidariedade que certamente deixou uma marca positiva para aqueles que participaram e para aqueles que colaboraram para que o evento acontecesse.