A operação em questão foi chamada de “Juízo Final” e resultou na expedição de 10 mandados de prisão temporária e 15 de busca e apreensão contra suspeitos de homicídios e tráfico de drogas. O delegado Thiago Henrique, responsável pela operação, informou que Flávio era o principal alvo da ação policial. A investigação apontou que ele exercia a função de pistoleiro a mando de uma organização criminosa, recebendo ordens de dentro dos presídios.
De acordo com as autoridades, Flávio teve participação confirmada em 10 mortes que ocorreram em Vicência, além de outro homicídio em Machados. Duas das vítimas não tinham envolvimento com crimes. As investigações indicam que Flávio eliminava rivais da facção que o contratava como pistoleiro, sendo que uma das vítimas, identificada como Elias de Souza Lemos, de 55 anos, teria sido morta por supostamente estar denunciando os crimes da facção.
O presbítero foi filmado executando uma das vítimas, além de ter atuado em conjunto com um cúmplice no crime. A prisão de Flávio Severino da Silva foi o desdobramento de uma operação que mobilizou a Polícia Civil por meio de um trabalho minucioso de investigação. Após o desfecho da operação, as autoridades buscam identificar possíveis cúmplices e esclarecer os motivos por trás dos crimes cometidos.
O caso gerou grande repercussão na mídia local e nacional, levantando questões sobre a segurança pública, a atuação de organizações criminosas e a influência de facções em diferentes regiões do país. A prisão do presbítero evidencia a importância do trabalho policial na repressão e desarticulação de grupos criminosos, visando a proteção da sociedade e a promoção da justiça. A investigação segue em andamento, com o intuito de esclarecer completamente os fatos e identificar outros envolvidos nos crimes.
