Redução significativa na velocidade de afundamento do solo na mina da Braskem em Maceió sugere estabilização

Após o desabamento de parte da mina 18 da empresa petroquímica Braskem, localizada em Maceió (AL), o coordenador-geral da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Nobre, anunciou que a velocidade com que o solo da mina vinha afundando diminuiu “significativamente” nos últimos dias. Segundo Nobre, a constatação, feita por equipes de análise da Defesa Civil municipal, sugere que o solo na região da mina pode estar se estabilizando.

De acordo com o coordenador-geral, a preocupação com a estabilidade do solo já não existe mais, pois o afundamento reduziu significativamente, o que leva à compreensão de que o solo pode se acomodar e estabilizar. O desabamento ocorreu na tarde do dia 10 de dezembro, em um ponto sob as águas da Lagoa Mundaú, e foi registrada por câmeras de segurança que flagraram o redemoinho formado quando a água invadiu a caverna subterrânea resultante de décadas de exploração do sal-gema.

Um equipamento utilizado para monitorar movimentações do solo ao redor da mina 18 e das áreas desocupadas foi perdido no desabamento. No entanto, um aparelho substituto foi instalado no dia seguinte, mas demorou dias para começar a fornecer dados consistentes sobre a situação do terreno. Após dez dias de monitoramento, utilizando o novo equipamento, a Defesa Civil municipal afirma que a movimentação do solo teve uma redução significativa, afundando alguns milímetros por hora.

Embora haja otimismo em relação à estabilização do solo, a Defesa Civil e a prefeitura recomendam que a população evite transitar pela área desocupada e navegar em parte da Lagoa Mundaú. Mesmo com a sugestão de estabilidade, é preciso a cautela da população e a atenção das autoridades para garantir a segurança de todos. A empresa Braskem também deve atuar em parceria com as autoridades para tomar as medidas necessárias para garantir a segurança da região e da população.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo