Notre-Dame, devastada pelo incêndio em 2019, está em obras e promete reabrir ao público em 8 de dezembro de 2024.

Após um incêndio devastador em 2019, a Catedral de Notre-Dame, em Paris, tornou-se alvo de uma extensa campanha de reconstrução. E, de acordo com as recentes declarações do presidente francês, Emmanuel Macron, o prédio histórico tem previsão de reabrir ao público em 8 de dezembro de 2024.

A magnitude do desafio não é pequena, considerando que um incêndio destruiu grande parte da estrutura da catedral, que agora está envolta em andaimes enquanto quase 500 artesãos se dedicam à reconstrução do icônico monumento. Um turista que visitou o local recentemente descreveu como “fascinante ver como algo de tanto valor histórico” estava sendo restaurado e comparou a ambição de reconstruir em cinco anos ao discurso do presidente Kennedy sobre a ida do homem à Lua.

Philippe Jost, da Rebuilding Notre Dame Paris, órgão público responsável pela conservação e restauração da Catedral, afirmou que até o início dos Jogos Olímpicos em julho, eles esperam ter removido os andaimes da parte superior e concluído a maior parte do telhado, permitindo que os parisienses e visitantes de todo o mundo vejam o progresso da reconstrução.

A restauração da catedral se tornou possível graças aos esforços de quase 250 empresas e oficinas de arte em toda a França, que se uniram para trabalhar no renascimento do local. Após dois anos dedicados à conclusão dos estudos do projeto e a concessão de licitações, a restauração efetiva começou oficialmente em setembro de 2021.

Além disso, o presidente Macron anunciou um concurso para permitir que artistas contemporâneos recriem seis das janelas vitrais da catedral, marcando este período da história. Ele também fez questão de homenagear o general francês Jean-Louis Georgelin, que supervisionava a reconstrução antes de morrer em um acidente de montanha no início deste ano.

Considerando que o custo de reconstrução da catedral é estimado em cerca de 700 milhões de euros, Macron enfatizou a importância das doações de 340 mil doadores de 150 países que arrecadaram aproximadamente 846 milhões de euros para financiar a restauração.

Assim, a reconstrução da Catedral de Notre-Dame não é apenas um trabalho de engenharia, mas um grande exemplo de mobilização global e solidariedade em prol da preservação de um dos maiores patrimônios históricos e culturais da humanidade. A promessa de Macron de reabrir a catedral ao público em dezembro de 2024 é um lembrete de que, apesar dos desafios, a tenacidade e a determinação podem restaurar um símbolo do patrimônio mundial para as futuras gerações.

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