No total, 13.666 suspeitos foram detidos, assim como quase 1.100 usuários de drogas, que foram enviados à reabilitação obrigatória em instalações militares. No entanto, o advogado de defesa dos direitos humanos, Hejaaz Hizbullah, afirmou que as ações foram ilegais porque não tinham ordem judicial. Além disso, a ativista Ambika Satkunanathan denunciou que as apreensões não foram baseadas em evidências, mas visaram “apenas áreas pobres”. Ela ainda ressaltou que a polícia prendeu usuários de drogas e pequenos vendedores, sem focar nos grandes traficantes.
A operação “Yuktiya” chamou atenção pelo grande número de detenções realizadas pelas autoridades locais em uma tentativa de combater o tráfico de drogas no país. A ação recebeu suporte das Forças Armadas e resultou em uma das maiores apreensões de narcóticos na história do Sri Lanka. No entanto, a operação foi contestada por organizações de defesa dos direitos humanos, que levantaram questões sobre a legitimidade das prisões e o direito à devida defesa.
As críticas à operação antidrogas lançada no Sri Lanka ressaltam os desafios enfrentados pelas autoridades na luta contra o tráfico de drogas e ressaltam a importância de medidas que respeitem os direitos humanos e garantam a proteção da população mais vulnerável. A detenção de milhares de pessoas levanta preocupações quanto ao respeito aos direitos individuais e à necessidade de políticas eficazes e baseadas em evidências para enfrentar o problema do tráfico de drogas a nível nacional. A operação “Yuktiya” destaca a complexidade e sensibilidade da questão das drogas e reforça a importância de um debate público sobre estratégias eficazes para lidar com esse desafio social.