A declaração de Meggiorin foi feita durante um discurso sobre o Natal e os valores que a data representa, onde ela explicitou sua preocupação com as crianças percebendo os sinais de que o Papai Noel não é real. A diretora ainda mencionou que a descoberta faz parte do processo de amadurecimento e que cada criança reage de forma diferente a essa realidade. A reação das crianças e a repercussão negativa da fala da diretora foram destacadas, chamando a atenção da mídia local.
Em entrevista ao jornal de Vicenza, Meggiorin se desculpou, explicando que a intenção era reforçar a importância do “pensamento mágico” e esclarecer o valor do Papai Noel como figura religiosa, uma vez que a escola é católica e de inspiração cristã. Ela ainda acrescentou que a decisão de explorar a mensagem foi baseada em uma carta da Secretaria de Educação que relatava um episódio similar em uma escola em Florença.
Os pais que estavam presentes no momento da polêmica tiveram reações diversas. Enquanto alguns entenderam a intenção da diretora, outros ficaram indignados com a situação, considerando que a mensagem deveria ter sido direcionada apenas aos responsáveis. Uma mãe, que não foi identificada, apontou que a fala de Meggiorin poderia ter sido interpretada de forma diferente se fosse direcionada apenas aos pais.
O incidente na escola italiana provocou um debate sobre a abordagem do tema com as crianças e a importância do imaginário infantil. A direção da escola, após a repercussão do caso, buscou esclarecer a situação e se retratar com os pais e alunos, ressaltando a relevância do aspecto religioso do Natal e o papel simbólico do Papai Noel. A discussão sobre a fala da diretora continuou gerando repercussão na comunidade escolar e na imprensa local.
