Repórter Recife – PE – Brasil

Exército russo toma a localidade de Marinka, avançando para o oeste no leste da Ucrânia em sua ofensiva militante.

As tensões entre os países vizinhos Rússia e Ucrânia atingiram um novo auge nesta segunda-feira (25), com o anúncio do ministro russo da Defesa, Sergei Shoigu, de que o Exército russo tomou a localidade de Marinka, no leste da Ucrânia. Em entrevista televisiva com o presidente Vladimir Putin, Shoigu declarou que Marinka, localizada a cinco quilômetros ao sudoeste de Donetsk, foi completamente libertada, possibilitando que as forças russas continuem sua ofensiva para o oeste na região.

Importante zona fortificada conectada por passagens subterrâneas, Marinka é considerada estratégica para a proteção contra ataques de artilharia e aéreos. Shoigu ressaltou que a libertação da localidade reduz a capacidade de defesa das Forças Armadas ucranianas e oferece novas oportunidades para a continuidade da ação russa na direção oeste. Por sua vez, o presidente Putin celebrou a tomada de Marinka como um impacto significativo nas operações militares, afastando as tropas ucranianas de Donetsk, capital regional sob controle russo e alvo de bombardeios ucranianos desde 2014.

Shoigu enfatizou que a ação militar russa permitiu repelir significativamente o campo de ação da artilharia perto de Donetsk, tornando a defesa da cidade mais eficaz contra os ataques. O presidente Putin, por sua vez, destacou que a aquisição de Marinka como área fortificada dá às tropas russas a possibilidade de dispor de um espaço operacional mais amplo.

A tomada de Marinka representa um agravamento das tensões entre Rússia e Ucrânia, reavivando o conflito que já dura anos na região. As potências internacionais temem que a escalada militar possa desencadear um confronto de proporções ainda mais catastróficas. A Ucrânia já se manifestou condenando a ação militar russa e prometendo defender sua soberania territorial a qualquer custo.

As consequências da tomada de Marinka reacendem a preocupação global com a situação na região, intensificando os esforços diplomáticos para aliviar as tensões e buscar soluções para o conflito. A tomada da localidade também levanta questões sobre a possibilidade de um novo capítulo no longo impasse entre as nações vizinhas.

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