O governador Cláudio Castro comemorou a captura de Zinho, o classificando como “inimigo número 1 do Rio”. O líder miliciano tinha extensa denúncia criminal, não só pela liderança da organização criminosa, mas também pelo assassinato do ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho, fundador da milícia.
Zinho evitava usar aplicativos de mensagens por medo de ser rastreado e dependia de um comparsa, Andrei Santos de Melo, para intermediar suas comunicações. O líder da milícia também perdeu o sobrinho Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão ou Teteus, em uma operação policial em outubro.
Um inquérito apontou ainda que Zinho teria conexões com a deputada estadual Lucinha, que seria chamada de “madrinha” e atuaria em favor das vans, uma das principais fontes de renda da milícia.
O criminoso tem ordens de prisão por crimes que incluem lavagem de dinheiro, homicídios e posse ilegal de armas. Além disso, ele é acusado de ter ordenado incêndios contra ônibus e veículos como forma de represália.
A atuação de Zinho também é associada a mortes de ex-integrantes da milícia do rival Danilo Tandera, como uma forma de demonstrar a força de seu grupo. Zinho é apontado como chefão de um dos grupos mais opressores do Rio, envolvido em uma série de crimes violentos e sofisticados.
Assim, a prisão de Zinho representa uma vitória significativa para as autoridades de segurança, bem como para a sociedade, reforçando a mensagem de que as redes criminosas não estão acima da lei. Os detalhes do envolvimento de Zinho e sua milícia em uma série de atividades criminosas ainda estão sendo investigados, mas a prisão do criminoso se destaca como um marco na luta contra o crime organizado no Rio de Janeiro.