O órgão já havia atestado a segurança das urnas em ocasiões anteriores, como após o segundo turno de votação, em novembro. Nas fases mais recentes da auditoria, o TCU focou na avaliação da Segurança da Informação, examinando processos, procedimentos e sistemas da Justiça Eleitoral. A conclusão foi de que o “TSE está aderente às boas práticas internacionais”.
Segundo o relatório do TCU, desde a fase de preparação e testes dos equipamentos e softwares até a computação dos resultados da votação, a auditoria não detectou achados relevantes que pudessem colocar em dúvida a segurança e a confiabilidade do sistema eletrônico de votação do Brasil.
Na quinta fase da auditoria, o TCU verificou a validade dos resultados das eleições divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foram analisados 4.577 boletins de urna, comparando mais de 9 milhões de informações, e não foi encontrada uma única divergência entre os dados das urnas eletrônicas e os resultados divulgados das eleições gerais de 2022.
Apesar dos resultados satisfatórios, o TCU fez algumas recomendações, como o aperfeiçoamento do aplicativo Boletim na Mão, buscando melhorar a ferramenta que permite a leitura de QR codes presentes no boletim de urna.
Representantes do TCU acompanharam todas as etapas do Teste Público de Segurança (TPS), fiscalizaram a gestão de incidentes, a gestão de usuários do TSE e o desenvolvimento de softwares do sistema eletrônico de votação, além de presenciarem os procedimentos preparatórios das eleições e dos Testes de Integridade.
Esses resultados reforçam a confiança no sistema eleitoral brasileiro e a segurança do processo de votação, demonstrando que o trabalho de auditoria do TCU foi fundamental para garantir a transparência e confiabilidade das Eleições Gerais de 2022.