Zinho se entregou à Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro no domingo (24), após estar foragido desde 2018 e com doze mandados de prisão em seu desfavor. Ele é considerado o responsável pelos ataques que resultaram no incêndio de mais de 30 ônibus na região metropolitana do Rio em 23 de outubro.
Sua entrega foi acertada com advogados, a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, sendo conduzido ao Instituto Médico Legal para exames e posteriormente ao Presídio José Frederico Marques, em Benfica, zona norte do Rio de Janeiro. No mesmo dia, foi transferido para Bangu 1 em um comboio com pelo menos 50 agentes da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária.
A rendição de Zinho coincidiu com uma operação da Polícia Federal que investiga o envolvimento da deputada estadual Lucinha (PSD) e sua assessora com o grupo miliciano. A prisão do líder da milícia foi elogiada pelo governador Cláudio Castro e pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
Audiências de custódia, como a que Zinho passará, são voltadas para a rápida apresentação da pessoa presa a um juiz, em que Ministério Público e a defesa do detido também são ouvidos. O juiz avalia a legalidade, regularidade do flagrante, necessidade e adequação da prisão, podendo determinar medidas cautelares ou liberdade, além de verificar possíveis casos de tortura ou maus-tratos.
É importante ressaltar que a audiência de custódia de Zinho representa um passo importante no processo legal e judicial, possibilitando a análise de sua detenção e a tomada de decisões pertinentes ao caso.