Parlamentar palestina de esquerda Khalida Jarrar é presa pelo Exército israelense em Ramallah na Cisjordânia ocupada.

Importante líder da esquerda palestina, Khalida Jarrar, parlamentar e membro da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), foi presa pelo exército israelense na última terça-feira (26) em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, segundo seu marido.

De acordo com o Exército israelense, Jarrar era “procurada por terrorismo” e foi detida juntamente com outros ativistas da FPLP. Este grupo é considerado “terrorista” por Israel, Estados Unidos e União Europeia, enquanto parte da Organização para a Libertação da Palestina.

Jarrar, de 60 anos, já havia sido presa em 2019, após um ataque na Cisjordânia atribuído à FPLP, que resultou na morte de uma jovem israelense de 17 anos. Posteriormente, em 2021, ela foi libertada depois de cumprir uma sentença de dois anos.

Ghassan Jarrar, marido da parlamentar, relatou que soldados invadiram a casa da família, arrombando a porta logo às 05h00. Khalida Jarrar era uma defensora dos direitos das mulheres e foi eleita para a Assembleia Palestina como representante da FPLP em 2006. Além disso, ela também advogava pela libertação de milhares de palestinos detidos em prisões israelenses.

A detenção de Khalida Jarrar gerou reações da comunidade internacional, com organizações de direitos humanos condenando a ação do exército israelense. A situação alimenta a tensão entre Israel e os palestinos, em um contexto já delicado.

A prisão de uma figura política proeminente como Khalida Jarrar levanta questões sobre a liberdade de expressão e a situação dos ativistas políticos na região. A comunidade internacional está atenta ao desenrolar desse caso e às possíveis repercussões para a situação política na Palestina e em Israel.

Portanto, a prisão de Khalida Jarrar pela força militar israelense acende um alerta sobre a fragilidade dos direitos individuais e políticos na região, bem como sobre os desafios enfrentados pelos ativistas de esquerda e defensores dos direitos humanos na Palestina ocupada.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo