Rebeldes huthis do Iêmen realizam ataque com míssil e drones em direção a Israel, alertam sobre possíveis atentados a navios com vínculos com Israel.

Os rebeldes huthis do Iêmen, apoiados pelo Irã, anunciaram nesta terça-feira (26) que realizaram um disparo de míssil contra um navio de carga no Mar Vermelho e um ataque com drones em direção a Israel. Os Huthis, que demonstraram suporte ao movimento islâmico palestino Hamas em sua guerra contra Israel em Gaza, afirmaram que realizaram “uma operação dirigida contra um navio comercial” identificado como “MSC UNITED” e atiraram “drones” contra alvos militares no sul de Israel.

As ações dos Huthis representam apenas as mais recentes em uma série de disparos de mísseis e lançamentos de drones realizados pelos rebeldes desde o início da guerra entre Israel e Hamas em 7 de outubro. Eles ainda alertaram que podem atingir qualquer navio com vínculos com Israel que navegue em frente ao litoral do Iêmen.

A agência de segurança marítima do Exército Britânico (UKMTO) reportou ter ouvido explosões e avistado mísseis perto do porto de Hodeida, na costa ocidental do Iêmen, sem causar impacto em um navio que navegava pela região ou em sua tripulação. Também relatou explosões perto de outro barco nas imediações de Hodeida, e ouvido explosões em frente ao litoral do Sinai, suspeitos, antes de o Exército israelense informar que interceptou objetos em voo sobre o Mar Vermelho. De acordo com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, desde o início da guerra em Gaza, os huthis lançaram 100 ataques com drones e mísseis contra 12 navios mercantes.

Os Estados Unidos formaram uma coalizão com mais de 20 países para proteger a navegação no Mar Vermelho, por onde passa grande parte do comércio mundial. Os huthis também lançaram ataques contra Israel, que, em sua maioria, não atingiram seus alvos. Os últimos acontecimentos entre os rebeldes e outros países da região deixam um clima de tensão e preocupação em relação à segurança marítima e ao equilíbrio da região. Os próximos passos e ações dos Huthis continuarão sendo monitorados de perto pelas nações envolvidas.

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