Um ataque ucraniano desencadeou uma violenta explosão de munições reservas em um navio de guerra russo na região da Crimeia, território anexado à Rússia. A embarcação, que tinha cerca de 77 tripulantes a bordo, encontrava-se no porto de Teodósia, na Crimeia, no momento do ataque. Como resultado, pelo menos 33 tripulantes desapareceram e outros 19 ficaram feridos. Imagens divulgadas posteriormente parecem mostrar que o navio foi completamente destruído e afundado.
De acordo com as autoridades, a Ucrânia teria usado um míssil avaliado em R$ 15,3 milhões, doado pelos britânicos, para realizar o ataque que causou a explosão. A tragédia foi ainda potencializada pela presença de cerca de 4.400 peças de munição de artilharia, 280 mísseis para o BM-21 Grad MLRS, além de drones Shahed iranianos, que estavam armazenados na embarcação. Em função disso, os estragos causados pelo ataque ao navio de guerra russo foram enormes.
Registros iniciais indicam que pelo menos quatro marinheiros feridos foram levados para hospitais locais, enquanto familiares temiam pela vida do comandante do navio, capitão Nikolay Stepanenko, de 39 anos. No entanto, suas condições de saúde não foram confirmadas, e suspeitas indicam que o comandante poderia não ter estado a bordo da embarcação no momento do ataque.
Relatos sobre detritos do navio encontrados a mais de 800 metros do local da explosão reforçam a magnitude dos danos causados pela ação ucraniana. Segundo informações oficiais, ambulâncias foram mobilizadas para prestar atendimento aos feridos, enquanto outros destroços da embarcação afundada foram espalhados pelos arredores da cidade de Teodósia.
Com a confirmação do ataque ucraniano à embarcação de guerra russa, o incidente resultou em consequências devastadoras e ainda aumentou as tensões entre os dois países. Autoridades russas e ucranianas já manifestaram preocupação com a escalada de violência e a necessidade de medidas para prevenir novos episódios semelhantes. A situação entre Rússia e Ucrânia permanece tensa, e o futuro no âmbito das relações diplomáticas entre os dois países é nebuloso.
