Ataques coordenados deixam cerca de 198 mortos em aldeias na Nigéria, aumentando tensões religiosas e étnicas na região.

Nova série de ataques violentos resulta em 198 mortes na Nigéria

Nesta quarta-feira, o chefe do governo local em Bokkos, Monday Kassah, informou que aproximadamente 198 pessoas foram mortas no centro da Nigéria em uma série de ataques a aldeias. Os ataques ocorreram em um contexto de tensões religiosas e étnicas, que assolam a região há vários anos. O número de mortos representa um aumento acentuado em relação à quantidade atualizada pelo exército na segunda-feira à noite, que era de 113 vítimas. Além disso, mais de 300 pessoas foram encontradas feridas e transferidas para hospitais em Bokkos, Jos e Barkin Ladi.

O chefe do governo local explicou que os ataques foram coordenados por um grupo ilegal e militarizado que atua na região. Segundo ele, os ataques foram bem coordenados e atingiram não menos de 20 comunidades diferentes. Além disso, o presidente local de Barkin Ladi, Danjuma Dakil, afirmou que os ataques se espalharam para sua região, resultando na morte de 30 pessoas.

As autoridades nigerianas condenaram veementemente os ataques, classificando-os como bárbaros, brutais e injustificados. O governador do estado, Caleb Mutfwang, assegurou que medidas proativas serão tomadas pelo governo para conter os ataques em curso contra civis inocentes. Tiros ainda podiam ser ouvidos no final da tarde do dia dos ataques, segundo uma fonte da região.

A Anistia Internacional usou as redes sociais para criticar o governo e afirmar que “as autoridades nigerianas têm falhado em encerrar os frequentes ataques mortais a comunidades rurais no estado de Plateau”. O uso das redes sociais para denunciar essa situação crítica indica a preocupação e revolta geradas pela violência na região.

A população local clama por segurança e proteção por parte das autoridades, em um cenário crítico em que a segurança e integridade de civis inocentes é constantemente ameaçada. Diante dessa situação, a comunidade internacional também se mostra preocupada e espera que sejam tomadas medidas urgentes para conter a violência e proteger a população afetada.

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