Ekaterina recorreu da rejeição da Comissão Eleitoral, mas a Suprema Corte manteve a decisão, alegando erros nos documentos apresentados para registrar sua candidatura. Apesar disso, Duntsova recusou-se a desistir e anunciou a intenção de criar um novo partido político. Em suas palavras, ela destacou a importância de fazer ouvir a voz dos russos e promover um futuro em que possam viver sem medo e falar livremente.
A ex-vereadora, que se apresenta como jurista e jornalista, ressaltou que seu partido será para todos os que defendem a paz, liberdade e democracia. Mesmo que Ekaterina consiga criar seu partido, isso não terá impacto na corrida presidencial, já que é esperado que o presidente Vladimir Putin seja reeleito para mais seis anos.
Ekaterina Duntsova afirmou que seu objetivo é realizar o congresso de fundação de sua legenda em março e, em seguida, designar candidatos para as eleições locais em setembro. No entanto, a expectativa é que Putin seja reeleito, já que a oposição está amordaçada.
Portanto, a criação do partido de Ekaterina Duntsova pode representar uma tentativa de dar voz àqueles que buscam uma alternativa ao poder atual na Rússia, mesmo que não tenha impacto imediato na eleição presidencial. A ex-vereadora planeja reunir apoiadores da paz, liberdade e democracia através dessa iniciativa, e espera que seu partido possa desempenhar um papel ativo na política russa no futuro.
