Dentre os bens confiscados, está um avião, carros de luxo, fazendas, milhares de cabeças de gado e empresas, assim como 109 imóveis, sendo 31 deles vinculados à empresa CHAI SA, associada a Dario Messer. O doleiro, que era alvo de sete ações na Justiça Federal do Rio de Janeiro, fechou um acordo de delação premiada com o MPF em 2020, após mais de quatro anos foragido.
A decisão da Justiça Paraguaia vai além e determina o retorno dos valores dos bens confiscados aos cofres públicos, demonstrando uma postura mais rígida no combate à corrupção e ao crime organizado. Messer foi identificado como um dos principais líderes de uma organização criminosa destinada a evasão de divisas e branqueamento de capitais decorrentes de crimes contra a administração pública no Brasil. O nome do doleiro também esteve envolvido em esquemas com o ex-governador fluminense Sérgio Cabral, que foi condenado por participar de um esquema de propina.
Segundo informações do MPF, também foi requerido à área internacional da Advocacia-Geral da União (AGU) a contratação de um escritório de advocacia para representar o Estado brasileiro no processo. Essa ação sinaliza um esforço conjunto entre os órgãos de segurança e justiça de diferentes países, demonstrando uma cooperação internacional cada vez mais efetiva no combate ao crime organizado e à corrupção.
Essa notícia, que tem repercussão tanto no Brasil quanto no Paraguai, aponta para uma atuação mais incisiva no combate à lavagem de dinheiro e à criminalidade financeira, enviando um sinal claro às organizações criminosas de que seus atos não ficarão impunes. É um passo importante no fortalecimento das instituições e na promoção da justiça. O confisco dos bens de Dario Messer representa um avanço significativo no combate à corrupção e ao crime organizado na América do Sul, marcando uma vitória das autoridades brasileiras e paraguaias na luta pela justiça e integridade.
